Em meados da década de 80, o maestro Luis Arruda Paes, conhecido por sua competência e talento, reunia em sua casa, no Litoral Paulista, músicos e artistas de várias partes do país. Esses encontros, digno de um grande maestro, sempre eram realizados com música e músicos da melhor qualidade. Como faziam o que gostavam, resolveram realizar no Sesc-Santos, um show com todos esses músicos reunidos em uma única apresentação. O formato? Big Band. Foi um sucesso além do esperado e, nunca mais tocaram publicamente, somente na casa de praia de Luiz Arruda Paes.
Com o falecimento do maestro, no final dos anos 90, os músicos resolveram tirar as partituras da “gaveta” e relembrar os arranjos deixados pelo maestro. Embalados pelo sentimento de saudade e prazer de tocar em naipes, nasceu a "Martim Afonso Big Band", patrocinada pela Prefeitura de São Vicente. Quando esse convênio chegou ao fim, o nome mudou para Jazz Big Band.
Apresentações com Cesar Camargo Mariano, Hermeto Pascoal, Wilson Simoninha, Danilo Caymmi, Kleiton & Kledir, Zé Rodrix, Liriel Domiciano e o musical, “Sinatra – O Homem e a Musica”, realizado em grandes teatros do país, tornaram a orquestra referência de qualidade.
O Festival Santista de Curta Metragens – Curta Santos, atualmente realizado pela Associação dos Artistas, Olhar Caiçara, Prefeitura de Santos e SESC, nasceu de uma conversa entre o escritor José Roberto Torero e a atriz Bete Mendes. O primeiro passo foi colocar a diretora do tradicional Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, Zita Carvalhosa, em contato com os produtores culturais Toninho Dantas e Ricardo Vasconcelos.
A tentativa era a de trazer um pouco do festival da capital para os cinemas de Santos. Assim, em 2002, nasceu uma mostra local de cinema, o Curta Santos. Já no segundo ano do festival, pode-se perceber o resultado do trabalho realizado em 2002, pois o número de filmes inscritos pulou de 26 para 428.
Atualmente, com quase mil inscritos anualmente e com a parceria da TV Tribuna, o numero de expectadores chegou a 1 milhão, tornando-se um dos 4 festivais mais assistido no Brasil e 8º do mundo.
A participação direta dos artistas como José Wilker, Eva Vilma, Paulo Goulart, Nicete Bruno, Nuno, Leal Maia, Ney Latoraca, Alexandre Borges, Cristiane Torloni, Lilian Lemertz entre outros mostra a credibilidade e a importância do festival.
Diretores, dos mais conceituados do pais, como Carlos Manga, produtores, exibidores e outros profissionais do Brasil e do exterior têm no festival, sempre realizado no mês de setembro, como um dos grandes eventos do áudio visual.
O Festival Santista de Teatro (FESTA), atualmente pela Associação dos Artistas, SESC e Prefeitura de Santos, aconteceu pela primeira vez em 1958. Na época era denominado como Festival Santista de Teatro Amador. Na edição 51, em 2009, o FESTA deixa de abranger apenas os amadores para atender, ainda, todas as demais categorias que queiram participar deste importante evento cultural da região.
O Festival Santista de Teatro é considerado o mais antigo do gênero no país e faz parte do calendário regional da cidade. Durante o período de realização, integra, ainda, o calendário oficial de eventos do Estado de São Paulo.
Ao longo desse meio século, nomes como Patrícia Galvão (Pagu), Plínio Marcos, Cláudio e Sérgio Mamberti, Jandira Martini, Carlos Soffredini, Ney Latorraca, Greghi Filho, Alexandre Borges e tantos outros passaram pelos palcos do FESTA.
O nome não poderia ser mais sugestivo, já que o FESTA é uma grande festa da classe teatral, do público e da cidade.
Ao longo de sua história, a Associação dos Artistas tem pautado a sua atuação em ações que visam o conceito sóciocultural. Um trabalho único, e de referência, que viabiliza projetos e impulsionam a cultura e o bem estar da comunidade. Esta é uma postura que valida a seguinte linha de pensamento: trabalhar, garantir o sustento e pagar tributos, exclusivamente, não garantem o desenvolvimento e sim apenas a sobrevivência.
Hoje as pessoas querem muito mais do que isso. Precisam ter acesso as mais diversas formas de cultura, seja por meio de uma exposição de arte, apresentação de uma orquestra, um show musical ou um espetáculo teatral que seja de preço acessível a todos. Além disso, ao atender essa vontade de imergir um mundo cultural, a Associação age como transformador social.
Uma autêntica reunião de "Sala de Visita". Toda última sexta-feira de cada mês o projeto reuniu crianças, adultos e idosos para apreciarem estilos diferentes apresentados por artistas profissionais e voluntários.
O projeto, visando a formação de plateia, apresenta as melhores orquestras sinfônicas do Estado de São Paulo, com ingressos a preços simbólicos.
O Santos Jazz Festival & CO. reúne apreciadores da boa música com o objetivo de ampliar o acesso, valorizar o instrumentista e criar espaço para uma grande celebração cultural.
Considerado o maior espetáculo em areia de praia no mundo, a Encenação da Fundação da Vila de São Vicente foi criada em 1982. Grandes atores da TV e do teatro já fizeram parte desse grandioso espetáculo que teve como um dos atrativos a réplica da caravela do Descobrimento do Brasil.
O projeto que trabalha a autoestima e a auto-confiança, busca desenvolver novos talentos e a produção artistica como inclusão social. Integra a comunidade através de diversas modalidades artisticas.
Santos é uma cidade previlegiada não só pela sua beleza, mas por seu povo, berço de heróis da Pátria e de artistas de reconhecimento mundial. Em setembro de 2013, Santos foi Bonifácio, o patriarca da independência, José Bonifácio de Andrada e Silva.
A encenação, realizada com produção executiva da Associação dos Artistas, em parceria com o Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura de Santos, teve a participação especial do ator global Alexandre Borges e 800 artistas da comunidade, que interpretaram a vida e obra de José Bonifácio durante o espetáculo Ópera Samba ‘José Bonifácio de Andrada e Silva – Patriarca da Independência e Herói da Pátria’.
A montagem contagiou o público ao apresentar uma narrativa dinâmica e costurada por diversas vertentes artísticas.
Além dos diálogos, a produção exibiu narrações cantadas, dança, maracatu, capoeira, entre outras manifestações do mundo artístico. Neste contexto, a trajetória de Bonifácio foi apresentada em vários atos.
O Cubatão Danado de Bom, é o maior festival nordestino fora do Nordeste. Apresenta todos os anos, diversos artistas consagrados, comidas típicas, dança, artesanato e folclore. Em 2016, o grande homenageado foi o escritor, dramaturgo e poeta nordestino, Ariano Suassuna.
Público de 40.000, lotou centro de eventos de Cubatão.
O projeto que tem como objetivo reforçar a relação da comunidade com a arte e os espaços verdes da capital, é desdobrado em ações durante os meses de outubro e novembro. A atividade é uma realização da Associação dos Artistas e da Prefeitura Municipal de São Paulo por meio da secretaria de Cultura e com apoio da Secretaria de Verde e Meio Ambiente.
Durante todo o evento, há recreação infantil e contação de histórias, além de oficinas, peças de teatro, shows musicais com nomes consagrados e outras atividades culturais.